Eu aqui...Você aí



Um sol ardente, um sonho,
(Talvez tristonho, pálido? ).
Tão cálido!...Grande!...
Assim...Deixou-me...caído
Ferido...Foi!...Gigante
Ante a dor...Sem gemido...

Meu sol...se apagou. Pranto!
Os cantos são ouvintes...
Requinte!...Dor suplanto!
Um manto...Pena...Um acinte...
Nada transmite...E o encanto?
Resta o espanto que se omite!

Aqui estou...Apagada,
Magoada...Mão fria...
Na agonia sob o céu,
Estou ao léu!...Cada dia
Ludibria a luz. É o véu
Desse fel...Da utopia!

Estou aqui, sim! Sem alma
Na dor calma e serena...
Pequena, não! A palma
Da mão espalma um M,
Geme mesmo maiúsculo.
Mas esse Eme... Nada teme!

Sigo aqui...Você aí
Um gari...De carinhos!
Menininho mimado...
Atolado em seu mundo
Tão fundo de si mesmo...
Anda a esmo, iracundo!

Você está aí, só...
Uma mó...esquecido,
Perdido nesse nó...
De dó...Mas é sabido:
O ruído dos seus ais
Faz-me chorar sentido!























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