Espelho

Há ainda quem se espante,

Se surpreenda com quem escreve.

Há os que duvidam do que leem.

- Sim!, é escrito, muito sentido.

São sentimentos, emoções guardadas,

Envergonhadas, dentro das "gavetas" humanas.

Nos desnudando sem "provador" da alma.

Histórias que a vida nos apresenta,

E descrevemos no papel o que sentimos;

"Manchamos" o papel virginal!

É o começar a emergir o que ninguém vê

Dentro do nosso eu, observando o outro

De dentro da nossa emoção, perplexos!

Quem nos leem ficam assustados.

Alguns buscam entender quem é você!

Será que sua cabeça, poeta, fervilha?

É isso que você pensa?, indaga o leitor!

-Não imaginava tanta comoção.

E o poeta responde: - Muita confusão!

Surpresos, leitores ficam atônitos,

Perdidos estão nessa viagem alucinante

Imaginar tanta euforia

Numa pessoa assim.

Inspira, respira e se cala.

Um turbilhão de tantas coisas, assim!

O poeta se desnuda para a vida

Sem "provador" da alma

Se solta na calma, imagina!

Sem buscar ser julgado

E nem tão pouco, julgador.

(20/10/22 Helena Mahebas)

Helena Mahebas
Enviado por Helena Mahebas em 26/12/2022
Reeditado em 29/01/2023
Código do texto: T7679951
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