A António Ramos Rosa
Eu escrevo versos ao meio-dia
E a morte ao Sol é uma cabeleira
António Ramos Rosa
No delírio do meio-dia as palavras
silenciam a amargura do meu ser
por campinas desbravadas
numa morte impossível
São gotas de orvalho
ao pôr do sol no horizonte
no sepulcro da poesia
esquecida vulnerável
Na penumbra do céu
esgueiram-se beijos de amor
na quietude da praia vulnerável
por um luar cinzento.
Eu escrevo versos ao meio-dia
E a morte ao Sol é uma cabeleira
António Ramos Rosa
No delírio do meio-dia as palavras
silenciam a amargura do meu ser
por campinas desbravadas
numa morte impossível
São gotas de orvalho
ao pôr do sol no horizonte
no sepulcro da poesia
esquecida vulnerável
Na penumbra do céu
esgueiram-se beijos de amor
na quietude da praia vulnerável
por um luar cinzento.