PILEQUE
Alavanco das memórias pretéritas
Um apogeu de circunstâncias ébrias
Em que um gole entorpece bactérias
E vários parasitas fogem das esferas.
Bebo o licor que a alma sedenta quer,
Em cada taça há um aroma sofisticado
Que me faz azucrinar o tom de tarado
Pelos excessos maviosos dum blister.
A carraspana desce pelos hemisférios
Longitudinais de uma garganta resseca,
Porém mais tarde vem uma enxaqueca
Que dilui todos e quaisquer critérios...
O álcool difama a personalidade do ser
E traz complicações difíceis de combater!
DE Ivan de Oliveira Melo