Prenúncio de 13 de maio
Eis que livre da escrava corrente
Fez o negro
A luta sua donzela sorridente
A ela
Sempre em direção seguida
O Negro
Como o amante cegamente apaixonado
Corria
Para seus braços repousar
E de Palmares
E tantos outros iguais
Foi o Negro
Valente guerreiro
Enfrentar arcabuzes com punhais
E se hoje
Pode o Negro celebrar
Zumbí e outros guerreiros iguais
Que seja
Vivo dia de festa e constante lembrança
Que não foi sem luta
O romper das correntes