VASSOURA

Francisco de Paula Melo Aguiar

Toda vassoura nova

Varre bem demais

Quando velha reprova

E não lembra o que faz.

Aos poucos perde o norte

Ignorante, em vez de varrer...

Arranha o "solo" de morte

E tudo fica por fazer.

Símbolo de limpeza...

Do lixo acumulado

Do pobre e da realeza

E por tudo é louvado.

Acaba tudo e sem utilidade

É dispensada, jogada fora...

Lixo vil da incapacidade

Queima, vira pó e evapora.

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 21/12/2022
Reeditado em 21/12/2022
Código do texto: T7676705
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