VASSOURA
Francisco de Paula Melo Aguiar
Toda vassoura nova
Varre bem demais
Quando velha reprova
E não lembra o que faz.
Aos poucos perde o norte
Ignorante, em vez de varrer...
Arranha o "solo" de morte
E tudo fica por fazer.
Símbolo de limpeza...
Do lixo acumulado
Do pobre e da realeza
E por tudo é louvado.
Acaba tudo e sem utilidade
É dispensada, jogada fora...
Lixo vil da incapacidade
Queima, vira pó e evapora.