Um pingo

Chuva;

Som; cheiro

E me turva!

Ah, sono!

Eu poeta me enfadonho

na sonolência das estrelas!

Um pingo bate na lápide

do anonimato!

Um pingo bate no pote

E escorre fasceiro

Bate no ninho do filhote,

Um pingo vai todo solto...

Virar rio!

Um pingo bate no poste!

Em meio os holofotes.

Apenas um pingo.

E eu danço com a chuva

"Charleschapiando" nas

naus dos neologismos loucos!

Um pingo!

No meio do Rio!

Um pingo no parabrisa da minha mente!

Um pingo rabiscando o canto da boca da gente!

Vai o pingo ser um oceano....

Gaucheando... pela longa estrada da vida.

Escreveritus
Enviado por Escreveritus em 20/12/2022
Reeditado em 20/12/2022
Código do texto: T7676267
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