Manhã de sexta-feira

Manhã de sexta-feira seu café, minha chaleira

Sempre nós a noite inteira

Dispensando brincadeiras

De acordes e boleros

Teus beijos de sabor de caramelo

São noites de cafuné

De você eu não arredo nem movo um pé

De nós sempre nos amassos

De cada um no seu compasso

Respeitado a métrica e a rima

Como rio correndo ao mar

Respeitando a intensidade

De quem sabe rimar, jogando palavras fora

Como se isso tudo nunca fosse acabar

Mas sentindo seu cafuné

Sentindo tudo resetar

Tudo do início sem hora para parar

Nossa história é ritmo e poesia

Com os toques dos arranjos

Fazemos nossa música, nossa melodia

São noites de estrago

Te trago, tu vens, é minha

De você eu não mudo nem movo um verso

Escrevi sobre você e perdi as linhas

Amanheceu, acorda

Trouxe-te café da manhã

Fiz uma dose de poesia

Misturei com teu chá de hortelã

Vontade de ficar na cama

Deitados, o lençol bagunçado

Que cronos descansasse um pouco

Deixar tudo de lado

Tenho que ir embora agora

Mas eu te ligo as 20:00hrs para gente se vê.

Tomas Nobody e Pepeu
Enviado por Tomas Nobody em 20/12/2022
Código do texto: T7676059
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