Sempre!
Sempre na escuridão da noite
Encontro meus medos e também
A força para conte-los e nos
Meus olhos brilham as cores
Que menosprezam meus pesadelos
Eu trago comigo a minha solidão
E que nem tempestades conseguem
Abala-la e dos meus lábios soam
Os murmúrios que o ruído fúnebre
Da noite embala
Não sou a paz que profetizam muitos
Ou mesmo a guerra que permeia o mundo
Sou é vitima deste acidente fortuito
Que é viver nas noites com demônios
Que vivem em abismos profundos
Eu vivo apenas mentiras, e rastros
Que seguem um caminho tortuoso e feio
Hoje todos os meus anseios estão no meio
De um retrato de um mundo gasto
Da cor de bostas de gado no pasto