Luz divina
Luz divina
Lá no alto das infinitudes dos céus
Há um astro de raios luminosos que flameja
Num lastro divino inunda a Terra e a beija
E acaricia de luz almas perdidas e esquecidas de Deus
Almas que vagueiam em esqueletos corpóreos
Passeiam desnorteadas e ligeiras em sombras escuras
Que mancham caminhos de pedras friáveis e duras
E esquecem afagos divinos infindáveis de um sol áureo
Ouro celeste em chuva de estrelas abençoada
Que caiem num dilúvio harmonioso em almas abertas
E saciam o seu espírito sequioso de areias desertas
Uma luz divina de introspecção que o coração aguardava
Como o sol brilhante por detrás de cadeias montanhosas
Nas madrugadas serenadas de paz pelas luzes silenciosas
Luísa Rafael
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Porto, Portugal