No limite do infortúnio
No limite do infortúnio
Se desdobram as incertezas
Alvoroçam correntezas
Que carregam as verdades
Apertando os limites
Onde tudo se dissolve
No caminho de um homem
Terremotos e tempestades
Se alternam com luares
Na cruenta batalha
De ser e não ser
De ter e não ter
Ao nascer do sol
Continuam as batalhas
Se arvoram vendavais
No vai e vem dos terminais
Assim seguimos incessantes
Até terem os dramas seus finais