No limite do infortúnio

No limite do infortúnio

Se desdobram as incertezas

Alvoroçam correntezas

Que carregam as verdades

Apertando os limites

Onde tudo se dissolve

No caminho de um homem

Terremotos e tempestades

Se alternam com luares

Na cruenta batalha

De ser e não ser

De ter e não ter

Ao nascer do sol

Continuam as batalhas

Se arvoram vendavais

No vai e vem dos terminais

Assim seguimos incessantes

Até terem os dramas seus finais

Paulo Luna
Enviado por Paulo Luna em 15/12/2022
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