Roto
Nestas casas de botões partidos
Roupa amassada, cansada descansa
Em meu corpo encolhido
Suspiros fracos, ávidos por esperança
Os botões em casas justas
Assoladas pelo tempo
Por que me assustas?
Silencioso lamento
Nestas casas tateio tons de cinza
Meus dedos sabem o caminho
Não me é possível que finja
Que não estou sozinho