DISCRETO…
É uma mão que desliza sobre a outra
E os dedos que quase se entrelaçam
Quem os vê não sabe que se abraçam
Como se nessa imaginação ou noutra.
Quando podem arriscam os improvisos
Aos olhares se cruzam e se entendem
E, às vezes, de tanto olhar se rendem
Ao tempo em que chegam os sorrisos
Em público são seres tão independentes
Quando a sós estão juntos e confluentes
De ser quem são e amar parecer bonito…
Que nem sentem não estarem presentes
Para dividir essa vida e ainda carecentes
Vivendo emoções de namorar escondido