Nada à vontade
Sinta-se à vontade,
A falta de vontade
Não é novidade
Não fiques preocupado,
Achando-se culpado
Pelo nada ocupado
O ócio
Não é fácil
Mas, nem difícil
E esse nada,
Não significa jornada
Alienada
É comum que amarras,
Percam as garras
Para se ouvir as cigarras
Depois do vácuo,
Promíscuo e inócuo,
Há um recuo profícuo
Lentamente,
A mente se desmente
E segue em frente
Volta-se o barulho,
O orgulho
E o brilho
Até quando?
Não mando,
Ensino e aprendo.