Dissuasão

Povoam meus sonhos, indecentices.

Como se o impreterível me acalcanhasse

É como se eu fugisse e acontecesse

Coisas impossíveis e muito improváveis.

Não posporia eu, a incerteza do amor.

Para abluir- me num charco insólito

Por mais que o juízo me clamasse

Eu não consideraria esse estranho grito

Acolitar os sonhos, é, as vezes,

Arriscar a própria vida

É deixar de lado a certeza

E evocar uma mofina esquecida

Se o impossível se faz conspícuo

Não o sigamos nem o divisamos

Mais importante é a realidade

Do que aquilo que sonhamos

Tal farei o que esta noite sugere?

Não deixarei meu amor na solidão!

Porventura o que dormindo sonhamos,

deixaríamos descer ao coração?

Sr Marx
Enviado por Sr Marx em 09/12/2022
Código do texto: T7668499
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