ROSAS DO TEMPO
Rosas do tempo são moinhos de vento
Desenhando hipóteses do infinito em devaneios sós,
Em jardins passados que algum futuro implora,
Sem temer a hora do coração em nós,
Em sombras que se vão no acaso,
Além do delírio raso da sociedade atroz...
Flores do tempo são moinhos do agora,
Talvez redefinindo ontens de algum sentir,
E o hoje pode ser um barril de pólvora prestes a explodir no mês
De alguns "porquês" em mil cacos de outrora,
Reverberando memórias que essa vida fez
No riso ou na lágrima que só a alma implora
Por algum resquício de humana sensatez!
Mas não lamente por ontens de amanhãs quebrados,
Talvez truncados pelos céus do amor,
Deixe esses véus da vida transformados
Em moinhos do tempo, por onde o vento for.
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