MALDITA BOÊMIA

Sinto que desperdicei os meus dias,

Em cultivar tal fria e vã esperança,

Na tentativa de reviver, na boêmia,

A alegria que só tive quando criança.

Para mim, já tanto fazia...

Um copo de cerveja ou de cachaça.

Nas malditas garras da boêmia,

Me entreguei de bandeja à desgraça.

Já hoje, desde que me deixaste,

Mal bebo, não fumo, e nem saio,

E só tenho um vício a me perturbar...

Só de uma coisa ainda tenho vontade,

Ai! Eu hoje só sinto saudades,

De te beijar numa mesa de bar!

05/12/22

Daniel Guilherme de Freitas
Enviado por Daniel Guilherme de Freitas em 05/12/2022
Reeditado em 06/12/2022
Código do texto: T7665003
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