São cordas vetustas de histórias passadas
São cordas vetustas de histórias passadas
Tranças cruzadas em corpos despidos
Liberdades contidas de sonhos proibidos
Danças solitárias nas eternidades das alvoradas
Poros silenciados na música dos suspiros
Em quartos escuros de desnudados retiros
Flores que brotam de sementes de ilusão
Em espaços iluminados pela própria escuridão
Essências balsâmicas em pele desnuda
Coberta de pétalas num manto perfumado
Cálices abertos para te ter ao meu lado
Sentimentos prementes tocam a loucura
Prisioneiros em atilhos de brilhos libertadores
Esperas saudosas de eternos amores
Luísa Rafael
Direitos de autor reservados
Porto, Portugal