Embolado
O poeta, em silêncio...
embola o papel rascunho.
Não foi desta vez...
- Perdi a inspiração!
Diz a um velho amigo.
A bola de papel, atirada num cesto em plena sexta,
e permanece, até a chegada do natal.
E o silêncio continua embolado.
O poeta, em silêncio...
embola o papel rascunho.
Não foi desta vez...
- Perdi a inspiração!
Diz a um velho amigo.
A bola de papel, atirada num cesto em plena sexta,
e permanece, até a chegada do natal.
E o silêncio continua embolado.