VERSOS TRAVESSOS
Em poemas
de orvalho
e sereno,
anoiteço.
Em versos
enluarados,
me viro
no avesso.
Em rimas
de belas
estrelas,
adormeço.
Em sonhos
metrificados
e ritmados
faço berço.
Entre
cantos
de pássaros,
amanheço.
Poesia,
raio de sol,
novo dia,
recomeço.
Em versos
travessos,
novamente
me esqueço.
(José de Castro, 06/12/07)