O que é a vida?
Para compreender o que é a vida, talvez seria melhor entender o que ela não é.
A vida não é um pulso erótico da psicologia, tampouco medida, como numa estatística dos dizeres.
A vida não são partes, talvez chamássemos as partes de convivência, vivendo com, convivendo
A vida também não é nem uma coisa (objeto), nem a relação que com ele tiramos.
Então o que é a vida?
Tem o prazer mas não é, tem relação, partes, coisas e não é nada disso.
É arte? - Um absurdo! Sabemos que a arte é uma tentativa de dizer a vida.
Então, o que é a vida?
É o tipo de coisa que sabemos, porém, na tentativa dar respostas somos novamente reconduzidos em nossa última e sincera ignorância, moradia individual, descrita numa reflexão ou na prática de uma existência.
É certo que não sabemos se a vida é universal, e por isso mesmo, carece de unidade. Se carece de unidade, estremece até os confins da sagrada crença. Enraizada até onde não se conhece, "as unidade move os humores", já disse preto véio. É gente inconformada em todo lugar, suplicam razões, evocam o aceite. Dão lugar a vida.
A questão não se esgota: A vida, o que ela é? Em suma, uma pergunta quer responder todas as coisas, ou todas as coisas não exigem sentido? Se as coisas não exigem sentido que procuramos, então qual o sentido do faro? Não é um faro, o que é?
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