Um papel uma tela na leveza do ser.

Um papel em branco uma tela um teclado,

Na frente de um coração a tempo enlutado.

Pois se deixou mergulhar no mar da tristeza.

Devido aos cravos das paixões sem presteza.

Restando-lhe como amigos o versos rimados,

E suas letras que rimam versos não versados.

E a solitude vertem versos que aquecem a frieza.

E em meio ao luto brotam poesias de rara beleza.

E então o poeta entende e compreende e sente,

Que um papel, um teclado uma tela a sua frente,

Basta para transformar o luto em cara viveza,

Alegrar a tristeza, num ser do não ser em leveza.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 01/12/2022
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