Vão erguido no mar sem fim
Recitarei minha poesia em silêncio, na penumbra,
observando os náufragos oscilando nas águas gélidas
do oceano precipitado de meus anseios.
Ofuscarei as luzes cintilantes da ignorância de meus inimigos,
quando sorriam diante dos campos exterminantes e fumegados
de milhões de dores e mais dores e morte e mais morte.
O silêncio contido e virtual entre as artes e o exercício de viver,
entre as janelas fechadas e o desânimo de sorrir e não entender
Não entender o quão é maléfico o mal em si o mal e a arte humana.