Era tudo por ela
Houve um tempo em que eu escrevia para ela.
Poesias, prosas, canções, tudo em nome dela.
Linguagem poética, só pelos comentários dela.
A certeza da nossa amizade e o carinho por ela.
Éramos dois entusiastas, eu ainda mais por ela.
Havia um encantamento diante da beleza dela.
Chamei-lhe de Amiga, um codinome para ela.
Porém, um sorrateiro demônio entrou na vida dela.
Disse coisas que não viu, ferindo a honra dela.
Revoltada e sem pensar, afastou-se, excluindo-me dela.
Não houve sequer consideração por parte dela.
Senti-me magoado e incompreendido pela atitude dela.
E, decidido eu disse: Vou-me embora da vida dela!