Gula famélica
Ando sempre pensativo
Sigo ao rumo do talvez
Se fez no peito, seu abrigo
Consigo, a sorte se refez
Bati na porta proibida
Amiga do desejo corrosivo
Perigo corro em toda a vida
Querida face do castigo
Na minha sede eu transbordo
Goro no leito dos amantes
E antes ficasse onde choro
Imploro a dor que senti antes
Da terra nasce uma jornada
Amada guerra, justa e simplória
Na glória, vencida e preparada
Amada, fazes aqui a tua história
Me entrego ao preço das palavras
Entradas, tu destes em minha mente
E sentes o calor das carnes dadas
Tu gravas teu nome em sangue quente