Sou...
Sou o sonho que o outono canta
Na quietude da noite seu pouso
Constante, inviolável e sempre terno
Seu beco e única saída...
Sou um pouco de insanidade
Extensão invisível de mim mesma
O Vão para sua felicidade intransponível
Seu amor silencioso...
Talvez, eu seja assim,
Um pouco de tudo a espera
De viver ao lado seu
por toda minha vida...
Sem culpa alguma plagiarei canções
E grandes historias de amor
Sonolentas ou vibrantes,
Que acompanhem o pulsar do meu coração
Assim, vou vivendo esse amor mudo
Anestesiado e sufocado pela sua ausência
Devo emudecer ou me calar?
Não...sentimentos assim são para sempre,
Inesquecíveis.