Confessionário
Na volta de não crer
Comecei a viver na perdição
Me esforcei tanto para você acreditar em mim
E deixei de acreditar em ti
Fiquei cego com o que nasci para ser
Comecei a jogar no lixo o meu máximo
Em uma liberdade que eu me coloquei
De um lixão que floresci
Amargurarei as dores
E comi as flores
E cuspi minha esperança
Temo tudo
Tenho medo
Nas brumas do verão e do inverno
Eu que destilo o álcool e o ódio
Em uma culpa imensa
Na reencarnação de muitos