NOVEMBRO
(Por Érica Cinara Santos)
Vivo-te, novembro
Penúltimo do calendário
Até aqui e do que eu lembro
Muito aprendi e entendo
Que meu ser é de mim legatário
Sou caminhante
Dessa estrada em construção
Minha alma farfalhante
Advinha, palpitante
Principiar-se uma nova estação
Neste mês penúltimo
De calor, praia e flores
Sou ser legítimo
E, para além de meus bastidores
Renasço no novembro
E que o dezembro seja ainda mais cores.
OBS.: Embora não seja este o mês do meu aniversário, sinto algo de ciclo mais intenso neste penúltimo do calendário. Qual a razão exatamente? Não o sei. Sou apenas gratidão nesse passar de infindo chão.