CONTRARIO

O homem é carcereiro de si mesmo

Carrasco de suas alegrias

Prende elo a elo as correntes ao tornozelo

Tranca sonhos em solitárias frias

Enclausura dentro de si seus medos

Num flagelo constante ao passar dos dias.

Esconde estórias...segredos

Se contado fosse , como seria?

Talvez quem sabe, libertado desse degredo

Fosse sua voz , sua alforria

Fosse um agitar de maos dedos

Fosse o rabiscar da poesia...

Se pudesse libertar seus medos

Carrasco de si ele não seria

Destrancaria todos os segredos

Sua alma presa lbertaria ...

É...mas o homem é assim mesmo

Carrasco de suas alegrias ...

Encarcera-se dentro de si mesmo

Mata seus sonhos por asfixia.

Martins júnior
Enviado por Martins júnior em 23/11/2022
Reeditado em 24/11/2022
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