Tu me entendes!?
Creia-me, quando enrubesço
É que a minha face mostra
O que me vai em pensamentos
Humana, tua e nua que sou...
Entenda meus versos tolos
(Re)vestidos de nostalgias
Átimos de algo nada vão
Cujas letras me inspiraste...
Compreenda- me, por favor
Sem rir de (m)teus sentires
Sem devolver meus beijos
Depositados na tua boca...
Decifra meus códigos bobos
Anula os incompreensíveis
Mas não insistas nesta hora
No amargo, inútil rancor...
Decodifica-te, ao menos tente
E perceba nossos dias, esses,
Solitários, ordinários, e só(s)
Nesse código de paixão...
Entenda-me! Entenda-te!
Depreenda tuas mazelas,
Não me uses de desculpa
Para tua triste solidão...
Quando me entenderes,
te entenderás.