GOSTO PRECISO
GOSTO PRECISO
O gosto da paz fragmentada,
Coleciona poesias,
No ensaio de uma escrita,
Que canta as interrogações do ter,
Como uma unicidade definitiva.
O envelhecimento dos conflitos casuais,
Intensifica antiguidades.
Histórias temporais da pessoalidade aparente,
Insistem nos intervalos,
Para as coisas da demasia e da beleza.
O não ousado,
Acredita em substituições.
As certezas da noite,
Finalizam dias.
O ouvir provocativo da felicidade,
Expulsa a contrariedade do peso.
Alicerces derrubados,
Caminham para a alegria.
Universais recordações resistentes à geografia coletiva,
Dizem das promessas,
Como percursos ruidosos da vigília à superioridade.
A estabilidade das distâncias adversas,
Possui arte.
Os feitos flutuantes do espaço,
Direcionam o já dos temores.
O entrelaçar dos desejos,
Igualam-se aos soluços localizados da elevação.
A espiação visual da passagem inimiga,
Prossegue simultânea à continuidade.
Na solução da volta,
A aliança evoca,
O regresso comparativo dos remorsos.
As inclinações paradisíacas da palidez,
Individualizam exigências.
Ao ser arma,
O cuspe alternativo demonstra,
O apenas da espera.
Os fatos do poder,
Retornam a vindas cobertas.
A guerra da alucinação,
Acende e queima,
O atravessar das heranças.
Os tremores do agora,
Precisam dos transtornos.
Sofia Meireles.