GOSTO PRECISO

GOSTO PRECISO

O gosto da paz fragmentada,

Coleciona poesias,

No ensaio de uma escrita,

Que canta as interrogações do ter,

Como uma unicidade definitiva.

O envelhecimento dos conflitos casuais,

Intensifica antiguidades.

Histórias temporais da pessoalidade aparente,

Insistem nos intervalos,

Para as coisas da demasia e da beleza.

O não ousado,

Acredita em substituições.

As certezas da noite,

Finalizam dias.

O ouvir provocativo da felicidade,

Expulsa a contrariedade do peso.

Alicerces derrubados,

Caminham para a alegria.

Universais recordações resistentes à geografia coletiva,

Dizem das promessas,

Como percursos ruidosos da vigília à superioridade.

A estabilidade das distâncias adversas,

Possui arte.

Os feitos flutuantes do espaço,

Direcionam o já dos temores.

O entrelaçar dos desejos,

Igualam-se aos soluços localizados da elevação.

A espiação visual da passagem inimiga,

Prossegue simultânea à continuidade.

Na solução da volta,

A aliança evoca,

O regresso comparativo dos remorsos.

As inclinações paradisíacas da palidez,

Individualizam exigências.

Ao ser arma,

O cuspe alternativo demonstra,

O apenas da espera.

Os fatos do poder,

Retornam a vindas cobertas.

A guerra da alucinação,

Acende e queima,

O atravessar das heranças.

Os tremores do agora,

Precisam dos transtornos.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 17/11/2022
Código do texto: T7651759
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