O despertar da liberdade
O despertar da liberdade
Ficaram lembranças sepultadas com as ancestralidades
Mágoas bem acordadas escondidas em rasgos de sensibilidades
Assaltos de pensamentos nas perdidas memórias que não deixam saudades
Argumentos pelos caminhos das Histórias que envergonham as Humanidades
Como é bom ser mulher com o coração adocicado pelo mel
Que bombeia na veia a emoção que transborda na pele
A melanina que permeia e a veste tem a cor da paixão como pigmento
De uma mulher heroína que despe a alma com o calor do sentimento
Uma alegria soalheira de sorrisos rasgados no batom escarlate
A bijuteria feiticeira de fantasia que descansa na tonalidade chocolate
A dança garrida que espanta os medos para outras paragens
A fé escondida que encanta pela força nas estradas dos enredos e coragens
Somos todo iguais nesta fraternidade de alma transparente
Uma felicidade calma que resulta de quem é orgulhosamente sobrevivente
Paulatinamente ressoam ecos felizes de modernidades
Em solos com raízes bem firmadas das sementes das liberdades
Luísa Rafael
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Porto, Portugal