O despertar da liberdade

O despertar da liberdade

Ficaram lembranças sepultadas com as ancestralidades

Mágoas bem acordadas escondidas em rasgos de sensibilidades

Assaltos de pensamentos nas perdidas memórias que não deixam saudades

Argumentos pelos caminhos das Histórias que envergonham as Humanidades

Como é bom ser mulher com o coração adocicado pelo mel

Que bombeia na veia a emoção que transborda na pele

A melanina que permeia e a veste tem a cor da paixão como pigmento

De uma mulher heroína que despe a alma com o calor do sentimento

Uma alegria soalheira de sorrisos rasgados no batom escarlate

A bijuteria feiticeira de fantasia que descansa na tonalidade chocolate

A dança garrida que espanta os medos para outras paragens

A fé escondida que encanta pela força nas estradas dos enredos e coragens

Somos todo iguais nesta fraternidade de alma transparente

Uma felicidade calma que resulta de quem é orgulhosamente sobrevivente

Paulatinamente ressoam ecos felizes de modernidades

Em solos com raízes bem firmadas das sementes das liberdades

Luísa Rafael

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Porto, Portugal

Luísa Rafael
Enviado por Luísa Rafael em 17/11/2022
Código do texto: T7651744
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