Soneto ao amor Panda
Soneto ao amor Panda
Por entre a vegetação da floresta
E ruídos cruzados como canção em orquestra
Aparece o Panda no seu andamento solitário
O urso que sempre despertou sentimento no imaginário
Quem nunca quis ser aconchegado neste ventre acolhedor?
Manchado por uma pelagem quente de fofura e calor
As olheiras como imagem de ternura carinhosa
Que desperta com as suas maneiras a Humanidade curiosa
A fêmea volumosa como exemplo de um mamífero em plena dedicação
Proteje cuidadosa com aleitamento na amamentação
Atenta vigia com rigor a fragilidade da sua criação
Que em desenvolvimento tem a sua total e inigualável atenção
Um amor maternal exemplar no mundo Animal
Que nos faz pensar que este amor é profundo e incondicional
Luísa Rafael
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Porto, Portugal