LAVAR A ALMA
Francisco de Paula Melo Aguiar
É o desembuche sim.
Do vômito tóxico...
De agressão em fim.
Pelo sim ou pelo não lógico.
É o despejo vil da autocrítica.
Questão de alívio de consciência.
De tudo tramado como na política.
Que alivia o peito da intransparência.
Lavar a alma não purifica.
A mente santa e ou pecadora.
De ninguém que vai e ou fica.
Fere o sentimento da (co)autora.
É o desabafo da própria dor.
O alívio passageiro de momento.
É a sinceridade "nua" e "crua" do (co)autor.
Para quem ouve o destemperamento.