Dar e receber
Um sorriso distraído, jogado ao lado, escorrido pelo bueiro cinza e entreaberto.
Objeto nas mãos inábeis de quem nada oferta
Aberta porta para dentro, entre o amor, o calor e o ressentimento.
O vazio cheio de tudo, gestos, interrupções, linguagens...
A invisibilidade inquieta e redundante
De um instante
Em que tudo o que se tem é um sorriso distraído, jogado ao lado, escorrido
No sentido
De um bueiro cinza e entreaberto.