EXPANSÃO.
E quando aos limites
Extrapolo-me,
Permito-me ser...
Transbordo-me
Em beiradas,
E já não caibo mais em mim.
E quando às margens,
Expando-me,
Escorro por infinitos,
Nunca definidos,
E me esparrAMO.
Extravaso-me
Em viveres d'alma,
Aqueles...imortais.
E contenho-me
Às bordas
Do impossível desejado
Ao possível esperado.
Elenice Bastos.