O brado à felicidade!
Em um momento eu quis bradar,
gritar, pedir socorro à vida...
Salva-me ó vida do meu cotidiano,
não posso sucumbir à mesmice deste plano.
Como que em uma ponte à pender,
estou caminhando num eterno pavor...
A ponte balança mas nunca caio,
mas o que assusta é este medo que me causa a dor.
O cotidiano me vem como demônio particular,
o mais do mesmo tenta me empurrar ao comum...
Não posso,...tento enfrentar esse precipício,
pois me permitir ser apenas mais um, da alma me será hospício.
Grito cada vez mais alto na esperança,
faço votos que me ouçam, a vida e a felicidade...
Não posso esse mundo comum em minh'alma refletir,
quero ascender, ser o meu melhor para que o Amor possa sentir.