A Alma que me encara...
O silêncio da alma é inquisidor,
julga a mente, coração e ações...
No silêncio, no meu silêncio sou tomado,
sou tomado por interrogações e bruscamente interrogado.
Interrogado do por quê da lentidão,
das ações que faço para tudo valer...
A vida passa diante dos olhos e eu estagnado,
no silêncio minha alma me olha como eu estando reprovado.
Nada assusta mais que o silêncio a dominar,
o mesmo silêncio que passa em revista minha essência...
Na balança do destino me vejo deficitário
meu coração está deveras maculado.
Minha alma me encara nos olhos,
sem uma palavra ela me cobra urgência...
A vida passa rapidamente e devo saber agradecer,
agradecer o privilégio que tenho hoje em viver.