QUEM SABE?

 

Pálpebras fechadas.

Em meus olhos dançam águas

de um poema que não fiz.

Poços e poças

se multiplicam sem fim

por caminhos não sabidos.

onde a fome só consome

os mais desfavorecidos.

 

Ah! O que será de mim

quando o verso se acabar,

e tudo ficar esquecido?