“MENINO SAMBUDO”

(Ao poeta Evânio Teixeira)

Agora que eu li

“Menino Sambudo”,

Descalço, desnudo,

Mas rico, contudo,

Alegre, a cantar;

Na terra dileta,

Eu dou ao poeta

Aplausos sem par!

Agora que eu li

Tamanha aventura,

Belíssima pintura

De nossa cultura

Espetacular;

De forma concreta,

Aplaudo o poeta

Do nosso Pilar!

Poeta da roça

Não tem quem lhe possa

O campo, a palhoça,

Fazer esquecer.

Como é fascinante

Sua vida marcante,

Na terra pujante

Que lhe viu nascer!

Evanio Teixeira

Nascido em Figueira,

Tem verve certeira

No seu versejar;

Seu verso é urdido,

Rimado, medido,

E bem popular!

Seu verso tem gosto

De cana madura,

Tem gosto de fava

E de rapadura,

Tem cheiro de jaca

E de tanajura.

Aplauso merece

Pois ele enaltece

A nossa cultura!

Por isso eu aplaudo,

Aplaudo e saúdo o

“Menino Sambudo”,

Da bela Figueira;

Não sou de improviso,

Meu verso reviso,

E parabenizo

Evânio Teixeira!

— Antonio Costta