Na ponta de uma caneta...
Mágico mover que desliza
suavemente nesta brisa
despertando curiosidade
na mais clara liberdade...
Misterioso o seu conter
que domina sem perceber
almas que no seu viver
aprende a se transcrever...
Ah, que rio transbordante
uma infinda fonte
não há quem detenha
abraço que faz sonhar...
Sem marcar, sem impor
somente se faz por si
o que tem que ser
em mim e em ti...
Somos levados ao longe
nos perdemos em tantos castelos
mas também ficamos presos
no mais alto monte...
São muitas sensações
que invadem nossos corações
são muitas emoções
gerando profundos bordões...
Rabiscos das incertezas
reconstroem quem passa
reinventando certezas
virando mentes as avessas...
Na ponta de uma caneta!