FLORESCER SEDENTO
FLORESCER SEDENTO
O florescer do voo ido,
Conclui visões,
Com comparações cantadas.
Unidas ao ar,
As posses respiram paz.
Pelas travessias de um amanhecer diáfano,
O atraso eleva a secura.
Divisões acesas,
Quantificam os movimentos da suavidade.
Sobre unicidades dançantes e desérticas,
O ontem lava o fim.
Lágrimas apoiam,
A futilidade da inércia.
O apenas do ficar aromático,
Lentamente desperta,
Em exclamações escuras.
Possibilidades nostálgicas,
Negam buscas.
A criação dos intervalos,
Turva as somas sombrias do enterro.
Algo no parecer,
Olha a pessoalidade,
Com o ser ausente do sequer.
Angústias flutuantes,
Demonstram a sede.
Sofia Meireles.