FLORESCER SEDENTO

FLORESCER SEDENTO

O florescer do voo ido,

Conclui visões,

Com comparações cantadas.

Unidas ao ar,

As posses respiram paz.

Pelas travessias de um amanhecer diáfano,

O atraso eleva a secura.

Divisões acesas,

Quantificam os movimentos da suavidade.

Sobre unicidades dançantes e desérticas,

O ontem lava o fim.

Lágrimas apoiam,

A futilidade da inércia.

O apenas do ficar aromático,

Lentamente desperta,

Em exclamações escuras.

Possibilidades nostálgicas,

Negam buscas.

A criação dos intervalos,

Turva as somas sombrias do enterro.

Algo no parecer,

Olha a pessoalidade,

Com o ser ausente do sequer.

Angústias flutuantes,

Demonstram a sede.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 10/11/2022
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