Epístola
Quando a lagrima cai no papel escrito,
Escrito por palavras bêbadas e sonolentas,
Porém sinceras e serenas, com afagos e borrões.
Largo um pouco a caneta, enxugo os olhos que insistem em derreter. Ponho a mão no rosto, vejo a chuva que solidaria com meu pranto chora comigo.
Depois dos lamentos, prossigo com minha epopeia de contos maravilhosos e noticias que nunca serão lidas, por que escrevo se você não esta lá, eu pergunto ?
A minha cabeça inclinada que olha folha preenchida, sem motivo qualquer, escrevi, meu coração pediu e eu o fiz, foi doloroso, foi uma ferida aberta, um pesadelo.
Eu fiz , coloquei tudo ali que eu queria te dizer e já disse, sem você ler, saiba não é crendice, quando eu ainda sinto você perto de mim, quando eu tenho medo de dizer.
Fim, adeus .