Cicatrizes de amor
Eu me interpelo, como seguir o caminho,
de que forma me levantar e olhar o mar,
o horizonte onde a chuva se põe,
o arsenal cinza da natureza humana,
que mortifica em comoção o coração partido?
Eu me submeto ao caminho pedregoso,
ao oceano de minhas utopias,
nubladas em poesias amorosas que brotam
de dentro do envolto mar de ilusões,
em chat de perguntas onde se criam
fotografias reveladas em paredes.
Eu me elevo em raiz surreal que cresce
no hidrato momento do trovão,
que quebra no escuro da alma de Cristo
que rasga em pedaço de pele e osso,
que morre todos os dias em cicatrizes de amor.