Vernáculo
Última flor do início
Filha do som e do suplício,
Inculta, bela e altiva.
Seja verve e seja viva.
Seja minha, seja compartilhada ternura,
Seja feita de equívocos, de lábios recíprocos
E de dor.
Amo-te na noite escura,
Na semântica sonhadora, na sintaxe cativa, assertiva
Amo-te ainda que obscura
Seja nossa, e tão pulsante
Só não seja sepultura.