ATRAVESANDO O DESERTO
Stop!
A vida dá o alerta.
Fim da linha. Não é possível prosseguir.
Olho para todos os lados e só vejo o infinito.
Onde estás?
Grito em desespero.
Onde estás?
Areia, dunas móveis formam rios sólidos à minha frente.
Onde está o oásis?
Senhor! Tenho sede. Dá-me de beber.
É hora de lavar o cântaro interno com areia.
É hora de encher o cântaro interno de água viva.
Deserto! Bendito caminho árido a ferir meus pés.
É aqui que me encontro.
É aqui que te encontro.
Dentro de mim.
Deserto! Bendito caminho árido a ferir meus pés.
É aqui que me encontro.
É aqui que te encontro.
Dentro de mim.
Oh! Veja! Água... palmeiras.
A miragem se esvai em meio à areia de minha vida.
Oh! Veja! Água... palmeiras.
A miragem de minha vida se esvai em meio à areia.
Já não tenho sede.
Deste-me de beber.
Água viva de saciedade eterna.
Água viva que jorra de mim.
Deserto! Bendito caminho árido a ferir meus pés.
É aqui que me encontro.
É aqui que te encontro.
Dentro de mim.
Deserto! Bendito caminho árido a ferir meus pés.
É aqui que me encontro.
É aqui que te encontro.
Dentro de mim.