Autofonia

Ouvi o som da minha voz,

Declamando poesia.

Ó meu Deus, rogai por nós!

Os amantes da alegria.

Fui tecendo o meu poema,

Como um grande menestrel.

Versos feitos sem dilema,

Transbordando no papel.

E sentindo autofonia,

Me tornei um trovador,

Escrevendo todo todo dia,

Os poemas de amor.

Percebi que não sou mudo,

Nem tampouco, surdo e cego.

Nos meus versos, faço tudo,

Para alimentar meu ego.

Valério Márcio
Enviado por Valério Márcio em 06/11/2022
Reeditado em 06/11/2022
Código do texto: T7643996
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