Cabine eleitoral do meu reclamo
Versos: 16 Decassílabos ritmados.
De: Valdir Loureiro
Não consigo parar de reclamar
A respeito do que aconteceu:
Eu não sei se o meu voto era o meu
E se foi para quem eu quis levar.
Senti meu coração quase parar
Quando vi um funesto resultado.
Perguntei se o meu voto foi contado.
Mas ninguém, ninguém soube responder.
Como é que isso pode acontecer
No Brasil, meu país das maravilhas
Onde o vento que sopra vem das trilhas
Mais sonoras que eu já pude escutar?
Eu não posso, doutor, referendar
Um estrago de dúvida e malvadeza
Que encheram os meus olhos de incerteza
Na cabine do voto que eu fui dar.