CABECEIRA
Permaneço invariavelmente preenchido
de quase tudo o que pareça ser químico,
daquilo que interage na cadeia do infinito,
a fim do menor estado de energia possível.
Às cinco e meia, úmido desse ar novinho,
vejo a cabeceira e o paiol de comprimidos
que sopram a pólvora e molham meu pavio.
E somente o verso é o que venta no moinho.