EPÍLOGO
Ainda não me cheguei à derradeira hora
nem ao instante que me for findo
Ainda não fechei por último as pálpebras
nem ao sono em que não mais acordarei
Ainda não acabou meu espanto
nem encerrei agendas e expedientes
Ainda não interrompi os passos
nem há mapas no resto da estrada
Ainda não esgotei meus respiros
nem sei quando será o fatal suspiro
Ainda não me despedi daqui
nem minhas lembranças sumiram
E até quando a cortina não fechar
nas trilhas que os passos me levam
vou derramando versos pelo chão